Autor:
James Patterson e Gabrielle Charbonnet
Editora:
Novo Conceito
Sinopse:
É como entrar em um pesadelo. Do nada, você é retirado de sua casa, preso, e acusado de bruxaria. Parece século 17, mas é o governo da Nova Ordem, e está acontecendo agora!
Sob a ideologia da Nova Ordem, O Único Que É O Único mantém seu poder à força, sem música, nem internet, nem livros, arte ou beleza. E ter menos de 18 anos já é motivo suficiente para que você seja suspeito de conspiração.
Os irmãos Allgood estão encarcerados nesse pesadelo e, para escapar desse mundo de opressão e medo, terão que contar um com o outro e aprender a usar a magia. Do autor best-seller James Patterson, Bruxos e Bruxas é uma saga para se ler... antes que seja tarde.
Bom,
vou começar dizendo que esse é o primeiro livro que li do James Patterson, mas
como sempre ouvi maravilhas sobre os livros dele e adoro livros de fantasias
comprei o Bruxos e Bruxas cheia de expectativas, que não foram atendidas.
Logo
no comecinho somos apresentados a Whitford Allgood (Whit) e Wisteria Allgood
(Wisty), que são arrancados de sua casa em uma madrugada, acusados de bruxaria
e levados para prisão da Nova Ordem, governo opressor que tem como líder desse
regime o Único Que É O Único (sim, esse é o nome do vilão da história). Aos poucos os irmãos vão descobrindo os
poderes que nem eles mesmos sabiam que possuíam enquanto procuram um jeito de
escapar dessa prisão e ajudar vários outros jovens que assim como eles foram
capturados pela Nova Ordem.
Como
o livro é parte de uma série, nesse primeiro volume não aconteceu muita coisa
na história e ficou mais focado em apresentar os personagens, construir o
cenário e deixar o leitor familiarizado com a situação dos personagens e com a
Nova Ordem.
O livro possui capítulos curtíssimos de mais ou menos duas páginas, alternando a narrativa entre Wisty e Whit. Eu geralmente curto esse tipo de narrativas pois você passa a compreender melhor os personagens, mas com capítulos tão curtinhos e personagens bobinhos esse recurso não funcionou muito bem. A leitura do livro é super rápida, primeiro porque a história é bem leve, mas principalmente porque a linguagem dos personagens é bem infantil. Sim, com direito a um super feitiço para transformar alguém em fuinha e outro para condenar alguém para:
“Baratolândia, onde será julgado como criminoso hediondo sob as leis das baratas”
Não sei vocês, mas eu achei isso bem decepcionante.
Por
essas e outras que em alguns pontos durante a leitura eu me vi comparando o
livro com um desses filminhos que sempre passam na Sessão da Tarde, com um
roteiro “cheio de aventuras e muitas trapalhadas”. O que me chateou mais foi que o livro tinha
elementos que prometiam melhorar muito a história como as profecias e os
submundos, mas esses elementos foram muito mal explorados, provavelmente vão
aparecer mais durante os próximos livros, mas a verdade é que essa
provavelmente não vai ser uma série que vou acompanhar, mas pra quem tá a procura de uma leitura bem leve pra passar o tempo, ou pra quem tá começando a pegar o hábito da leitura pode ser uma boa pedida.
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